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sábado, 14 de maio de 2011

Sexo Grupal e Monogamia

Bom, agora que o filme Os Normais 2 tocou no assunto, todo mundo vai ter coragem de desenrolar o tema.

Coragem de fazer, muita gente já tem e sempre teve, ao longo da história da humanidade. Assumir é que é difícil.

A verdade é que, em matéria de sexo, somos todos uns hipócritas.

A coisa estava bem arranjada para e pelo sexo masculino.

O homem era o sexo forte, a mulher, o fraco.

O homem sustentava a mulher, que não tinha direito a nada, a não ser ter filhos e governar a casa ou, então, virar mulher “fácil”. Mulher raramente estudava. Raramente trabalhava (sempre em posições extremamente serviçais). Não podia ter propriedades e muito menos prazer sexual.

O sexo feminino era dividido em dois grandes grupos: as direitas e as outras.

Com as direitas os homens casavam, copulavam só pra fazer filhos e, se alguma delas reivindicasse qualquer coisa ou se recusasse a engravidar, ou, ainda, se tivesse o atrevimento de querer conhecer o prazer sexual, muito provavelmente passaria o resto de seus dias trancada num convento ou num hospício.

Com as outras, os homens faziam sexo. Com uma ou mais de uma ao mesmo tempo. Pagavam para que elas lhes dessem prazer e não estavam nem aí pro eventual prazer delas.

Aqui você suspira aliviada: ainda bem que tudo mudou!

Será que mudou?

Os garotos de hoje ainda separam as garotas em “menina do bem” e “menina do mal”. Ou seja, a “do mal” é aquela que ousa ser sexualmente livre. Com essa, só se transa, nunca se casa.

As mulheres adultas, independentes, donas de sua conta bancária e supostamente de seu destino, na maioria, são as mesmas que se recusam a ir para a cama no primeiro encontro com medo do que “ele” vai pensar dela. Ou seja: são tão submissas e dependentes da aprovação do homem como foram suas avós.

A verdade histórica, nunca mencionada, é que os homens inventaram a monogamia apenas para as mulheres. Eles sempre tiveram mais de uma mulher, sempre tiveram casos extraconjugais, amantes fixas (as “teúdas e manteúdas” na linguagem jurídica) e sempre mentiram tanto para as esposas quanto para as amantes.

Agora, que as mulheres conquistaram a independência econômica, a cidadania plena e o direito ao prazer, será que se contentarão em continuar tendo um homem só? Será que continuarão fingindo que o sexo só existe com amor?

E, na hora do swing?

Sempre duas mulheres com um só homem?

Ou sexo grupal com homens casados e garotas de programa?

Homens podem admitir sexo grupal, mas quase nunca com a esposa.

E por que não dois homens com uma mulher?

Desde que o mundo é mundo, gente avançada como o pintor Salvador Dali, só pra dar um exemplo clássico, assume tranquilamente que a monogamia é uma mentira hipócrita para tentar “ajeitar” de maneira socialmente conveniente a questão do prazer sexual.

Dali amava Gala, sua mulher, e Gala era apaixonada por Dali. Mas eles faziam sexo com os amigos. Dali, Gala e uma amiga. Dali, Gala e um amigo. Dali, Gala e um casal de amigos. E assim por diante.

Mas não eram os únicos.

Muita gente viveu plenamente seus desejos sexuais sem fazer o joguinho hipócrita da mulher “do bem” e da mulher “do mal”.

Da antiguidade até os dias de hoje existem pessoas que ousam viver a verdadeira liberdade sexual sem dar nenhuma bola pra torcida.

Costumam ter a pele e os olhos mais brilhantes, são mais saudáveis, menos neuróticas e bem mais felizes do que os que se acovardam no modelo hipócrita. Infelizmente, a maioria.

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